A agradável Garanhuns sempre merece uma visita. Distante 178 quilômetros de Maceió e 230 KM de Recife, seguimos pela BR104 e PE177. Conhecida como "Cidade das Sete Colinas" (Monte Sinai, Triunfo, Columinho, Ipiranga, Antas, Magano e Quilombo) e por ser uma cidade localizada em uma grande altitude (842 metros acima do nível do mar), seu clima com temperatura amena, corrobora uma grande atração, indubitavelmente. De origem controversa (Guirá-Nhum), os "Pássaros Pretos", nomeava uma tribo existente no local.
Ficamos hospedados no Ibis Style Garanhuns e reservamos pelo Booking. Hotel localizado em uma área bem tranquila, muito funcional, dispõem de quartos pequenos, mas com outros comemorativos que agregam, como uma boa ducha, farto café da manhã e pet friendly. No geral, nos agradou.
Iniciamos nosso passeio pelo Relógio de Flores, um cartão postal na cidade. Foi inaugurado em janeiro de 1981, inspirado em um relógio semelhante na Suíça . Sempre com muitos turistas aguardando para aquela foto de recordação. Mas vale esperar na fila um pouco. Embora antigo, o relógio tem boa manutenção, pois funciona normalmente até o presente.
O Centro Cultural de Garanhuns é muito interessante e merece uma
visita. A antiga Estação Ferroviária, em estilo inglês, foi construída por Dom Pedro II e inaugurada pela Princesa Isabel, então regente, em setembro de 1887. Fazia parte do ramal Garanhuns da Estrada de Ferro Sul, que faz a ligação entre Recife e Alagoas. Em 1971, foi inaugurado o Centro Cultural, com um teatro (Luis Souto Dourado) com capacidade para seiscentas pessoas. Suas cadeiras de ferro são semelhantes as de um vagão de trem. Possui ainda um pequeno espaço para expositores do artesanato local.
A Praça Mestre Dominguinhos está bem ao lado do Centro Cultural. É o local dos grandes eventos na cidade. Entre os muitos eventos realizados, vale destacar o famoso Festival de Inverno da cidade (FIG). O Mosteiro de Sao Bento está bem próximo também. Fundado em Abril de 1940, possui uma torre muito bonita, hospedagens, lojinhas de souvenirs e capela. Seu interior é belíssimo e transmite muita paz. As badaladas dos sinos pelos monges é um momento inesquecível. É palco para eventos como casamentos, entre outros.
Hora do almoço! Onde ir? Fomos ao
Restaurante o Relojoeiro e gostamos bastante. Bom ambiente, boa comida, bom atendimento, música ambiente, um toque de requinte e preço justo.Vale conhecer! E na hora da sobremesa ou para um chá de tarde, uma passadinha no famoso
Chocolate Sete Colinas. é recomendado. Em alta temporada, é necessário um pouco de paciência, pela alta rotatividade (junho e dezembro), mas concluímos que viver essa experiência, além de uns quilos a mais, nos trouxe prazer e queremos saber sua opinião a respeito também.😋😉
Bem próximo, uma parada para visitar a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Sua arquitetura e seu espaço interno são atrativos interessantes.
Seguimos para o Santuário Mariano de Schoenstatt (Mãe Rainha). Localizado no alto da Colina do Triunfo, impressiona pela imensidão do local. Praça bem cuidada, com muito verde e a Capelinha ao fundo. Nos lembrou a Europa, sem dúvida. Aqui é uma das três réplicas da original, com sede na Alemanha. Foi inaugurado em 2004 e conta com visitação de inúmeros peregrinos. Aberto das 6:30h às 17h . Ao lado, o monumento a João Luiz Pozzobon, nascido em 1904, no Rio Grande do Sul e peregrinou com a imagem da Mãe Rainha nos ombros durante 35 anos. Ele considerava-se o "Burrinho de Maria", aquele que levava a "Mãe e o Filho" às famílias.
Seguimos para conhecer o Cristo do Magano, localizado na colina do mesmo nome. Aqui se celebra o espetáculo da paixão de cristo na cidade. Construído em 1954, fica no local mais alto da cidade . Do alto tem-se uma bela vista da cidade e de todo planalto próximo. É um local isolado e aconselho ir de carro e com horário de movimento.Quando fui(domingo pela manha) não havia absolutamente ninguém.
Um pouco fora da cidade, fomos conhecer o famoso Castelo de João Capão. Com uma história muito curiosa, João Capão foi erguendo seu sonho e construiu um castelo real. Após mudança da família, passou ao status de monumento, aberto ao turismo. Hoje a obra é administrada pelos filhos. Paga-se para entrar (R$3,00). Sua fachada é mais atraente que seu interior, mas considere tirar uma foto bem legal no trono (sim, tem trono!), com direito a coroa e vestes. Lojinha de souvenirs não poderia faltar e , ainda, uma fonte. Vale a visita, ainda que pela atmosfera da idealização e materialização de um sonho.
Conhecer a
Vinícola Vale das Colinas é obrigatório para quem vai passear na cidade. É localizada na zona rural no Planalto da Borborema, a quase 900 m altitude e distante 10 km da cidade. A área possui muito verde, um lago, portal interessante, além de muita organização (entrada paga). A visita guiada dura aproximadamente uma hora e quinze minutos e deve ser
reservada com pelo menos uma semana, na alta temporada e de um dia, na baixa temporada. Realizei uma rápida degustação de três rótulos (R$20) e foi bem agradável. Outra boa opção é fazer um piquenique no imenso jardim próximo ao lago. Muito bom. Escolhemos o vinho, os complementos e fomos agraciados com cestinha e toalhas. A diversão estava então garantida. Não existe hospedagem na Vinícola.
O Palácio Celso Galvão é um edifício público, localizado no centro da cidade. Sua arquitetura é a mesma desde sua inauguração, em 1943. Na oportunidade, estava iluminado e conservado, o que o trazia um diferencial ao local. Atual sede da prefeitura de Garanhuns.
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