RIGA, LETÔNIA. ROTEIRO DE UM DIA.

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Apesar de estar um pouco fora das programações turísticas convencionais, esta pequena cidade vale muito a pena ser conhecida. Principal cidade dos Países Bálticos, no nordeste europeu, tem paisagens e muita história, sendo considerada a "Capital da Cultura na Europa", em 2014. É conhecida como  "Paris do Norte" e possui o maior acervo da arquitetura art nouveau da Europa. Chegamos aqui vindos de Varsóvia, em nossa viagem pelo nordeste da Europa. Com tempo frio e chuvoso, chegamos no pequeno Aeroporto Internacional de Riga, considerado um dos melhores da Europa. Brasileiros não precisam de visto, apenas passaporte válido. Após os procedimentos de costume,  trocamos Euro pela moeda local, o Lats. Esta, mais valorizada que o Euro (1/0,6). Desde 2014, entretanto, a moeda usada é o Euro. A língua falada é o letão, porém  o inglês é bem recebido. 

Até o centro, onde se localizam os melhores hotéis e a área turística, são aproximadamente dez quilômetros. Compramos o transfer na oficina de informações, localizado no próprio aeroporto e o  fizemos a bordo uma pequena Van (Shuttler), com wifi free, confortável. Uma ótima pedida. Táxi é uma boa opção, embora um pouco mais caro. As principais locadoras de carros estão próximas ao portão da saída, mas não vejo necessidade de alugar carro ali. De ônibus, é o de número 22. Aproveite e pegue o mapinha da cidade.

ONDE FICAR

Reservamos o hotel Radisson Blu, na Elizabete, 55. Bem localizado, boa acomodação e um bom café da manhã. O melhor, é que localiza-se bem próximo as principais atracões. A voltagem é de 220 volts e a tomada é de dois pinos.

Deixamos as malas e seguimos no clima "Rua, para que te queremos?" Afinal, teríamos apenas 24h. Realizamos nosso passeio a pé mesmo, pois as atracões estão concentradas na parte histórica e muito perto uma das outras. Na cidade velha não existe transporte público. A rua principal é a Kaku, que começa na ponte de pedras e termina no "Monumento a Liberdade". Fizemos o sentido inverso.

O QUE VISITAR

Em virtude do tempo restrito, resolvemos concentrar nosso passeio no coração da cidade, o Centro Velho (Vecriga). Por muitos séculos, a pequena Riga estava dentro das muralhas, na margem direita do rio Daugava. A maioria das atrações estão concentradas nessa área.

Catedral Ortodoxia de Riga e Parque Esplanade - Localizado em frente ao nosso hotel. Até mesmo as folhas amarelas no chão do parque, que nos recepcionaram, foram dignas de vários cliques. A Catedral é do século XXIX e suas cúpulas douradas são fantásticas.

O Monumento a Liberdade, carinhosamente chamado de "Milda", foi erguida em 1934, onde antes havia a "Estátua de Pedro", o czar russo. A estátua segura estrela douradas, que representam as três regiões culturais da Letônia, a saber: Kuzerme, Vidzerme e Latgale. De hora em hora, tem as famosas "trocas de guarda" no local.

Depois do "Monumento a Liberdade", entramos na antiga cidade murada. Aqui o movimento é grande , muitos barzinhos, uma feira local e muitos prédios históricos.

A Casa do Gato - É uma visita bem curiosa e sua história igualmente interessante. Reza a lenda que o dono da casa não foi aceito na sociedade dos comerciantes e, como vingança, colocou um gato preto no topo da torre, com a cauda levantada em direção a sede dos comerciantes.

Igreja de São Pedro - Essa igreja foi destruída e reconstruída várias vezes. É do século XIII, luterana e em estilo gótico. A vista da torre, que foi reconstruída três vezes, é imperdível. A torre tem 123 metros de altura, mas o elevador vai até os 72 metros. ( visita paga).

A Praça da Prefeitura - Um ponto alto desse passeio pelas ruas da cidade murada. Muitos edifícios aqui foram destruídos pelos russos na Segunda Guerra Mundial, mas restaurados em 2011. Na área central está a estatua de Roland (padroeiro da cidade), personagem medieval e cavaleiro de Carlos Magno, é o simbolo da independência das cidades da nobreza local. A Casa dos Cabeças Negras foi construída em 1344, demolida pelos soviéticos e reconstruída após. Era uma casa de apoio para mercadores alemães. O Museu da Ocupação da Lêtonia está em uma área próxima, foi construído em um bunker soviético e conta a ocupação nazista e soviética, entre 1940 e 1991. A Prefeitura fica do outro lado da praça, separado pela estátua de Roland. Foi erguido em 1897.

A Torre de Pólvora - A cilíndrica torre foi erguida no século XIV e foi a única que sobrou, das  dezoito torres presentes na antiga muralha da cidade. Já foi prisão, câmara de tortura e sede de fraternidade. Hoje é o Museu de Guerra.

Riga é muito interessante. Não a deixe fora da programação. Dois dias nos pareceu o ideal para permanência. BAUDIT!