Um dos lugares mais fantásticos da terra é Gizé, na periferia do Cairo. Gizé ou al-jizzah, significa "o vale"ou "o platô". Lá, encontram-se as Pirâmides e a Esfinge, a guardiã do platô. Uma das sete maravilhas do mundo. Há pelo menos cinco mil anos, Gizé era uma área de sepultamento real para a cidade de Mênfis, antiga capital do Egito. Os membros da realeza eram enterrados também ali, em pequenas pirâmides, em túmulos de pedra chamados mastaba. Esses incríveis monumentos foram erguidos durante a quarta dinastia do Império Antigo (2686-2181 a.C).
As três pirâmides são as de Quéops (maior e mais antiga), Quéfren (filho de Queops, um pouco menor) e Miquerinos (a menor).
É inevitável a emoção do lugar, que é simplesmente um espetáculo para os amantes da história. Nossa primeira parada foi na pirâmide de Queops (2589-2566 a.C). Incrível imaginar como as pessoas conseguiram erguer e montar uma estrutura tão complexa. As pedras são de tamanho monumental e pesam algumas toneladas. Vale subir um pouco com cuidado e tirar umas fotos. Escalar é proibido, desde1980.
As pedras gigantescas |
A grande pirâmide |
A base da pirâmide de Quéfren é 15 metros menor que a grande pirâmide de Queops, mas é a única que mantém o cume com invólucro de pedra calcária, que antes cobriam as três pirâmides.
Uma das boas opções é conhecer o interior das pirâmides, que está aberto aos turistas desde 2012, porém, é preciso cuidado, pois quem é claustrofóbico não deve fazê-lo. Resolvi conhecer a grande pirâmide por dentro. Um policial faz a guarda na entrada com um olhar sarcástico e gozador, parece remeter o sofrimento que irá acompanhar os curiosos. O trajeto é subindo, pouco agachado e com espaço apenas para duas pessoas, um subindo outro descendo. O ambiente é escuro e com cheiro forte de barro. Existe apenas uma parada onde podemos ficar de pé. Possui iluminação deficiente e não observei fonte de oxigênio (grave!). Muito desistem, outros, entretanto, respiram fundo para seguir em frente. Resolvi continuar subindo. Finalmente cheguei a câmara mortuária. Um espaço grande, onde existe apenas o sarcófago. Novamente não observei estrutura de suporte para alguém que necessite. Demorei bem pouco, não há muito o que ver, mas existe muita história e já valeu o percurso. O retorno é um pouco melhor. Quando a luz e o ar começam a penetrar no pequeno espaço, o alívio é imediato. Paga-se 20 dólares .
Seguimos de ônibus até um pequeno platô, onde uma bela vista das pirâmides podemos apreciar, bem como da cidade e do incrível deserto do Saara. Aqui existem diversos vendedores que assediam para um passeio de camelo, sozinho ou guiado. Cobram até 250 LE, mas vale uma boa pechincha. Para tirar uma foto, é interessante .
O platô, pirâmide, camelo e a cidade , ao fundo |
Pirâmide de Quefren |
A Esfinge (Abu al-Hol), o "pai do terror", em árabe, é a guardiã do Platô de Gizé. É a primeira estrutura monumental do Egito antigo. Foi construída por volta de 2500 a.C, sob a ordem de Quéfren. Foi feita em apenas em um bloco de rocha natural e possui 20 metros de altura. Seu nariz caiu antes do século XV. Dizem que foi por obra de mamelucos, otomanos ou mesmo do exército de Napoleão. É uma obra fantástica .
A Esfinge |
O Platô de Gizé. |
O show de luz e som é um passeio opcional que vale a pena ser feito. Conta a história do Egito, a construção das pirâmides e dos seus faraós. Funciona em horários diversos. Às 18:30h, 19:30h e 20:30h. Custo de 45 dólares .
Onde fica: Gizé fica a 12 km da cidade do cairo. Importante levar água, protetor e chapéu. O calor é incômodo para quem não está sob proteção.
Quem leva : Realizamos nosso passeio com a Pacha Tour. Aberto entre abril e setembro entre 7h às 19h. Entre os meses de outubro a março, de 7h às 17 h. Se a opção for de ônibus, utilize os de número 357 e 355, próximo ao museu do cairo.
Quanto custa- 50,00 LE para entrar. Os passeios e opcionais são a parte. A moeda local é a libra . Um dólar equivale a 17,58 LE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário