Já fazia um tempo que não ia passear em Campina Grande. Desta vez, fui surpreendido por essa obra lindíssima, do genial Oscar Niemayer, o Museu de Arte Popular da Paraiba (MAPP). Relativamente nova, a mesma possui três edificações cilíndricas suspensas, uma delas sobre as águas do "Açude Velho", impressionam inicialmente pela beleza. Realmente, um projeto arrojado.
Mantido pela Universidade Estadual da Paraíba, o MAPP tem como objetivo preservar e difundir a música, as artes manuais, a literatura de cordel, a xilogravura e a cantoria do nordeste e, em especial, da Paraíba.
A população o batizou carinhosamente de "Museu dos Três Pandeiros", pela semelhança com o instrumento musical. São três os espaços, sendo a sala 1, direcionada ao artesanato, a sala 2, a música e a Sala 3, a literatura.
Em todas as salas existem voluntários da própria universidade, aptos a acompanhar a visita, isso quando o movimento permite. Quando fui, havia muitos visitantes.
Na sala 1, conhecemos as peças de diversas regiões da Paraíba, com destaque para cerâmica, palha, couro e tecidos.
Na sala 2, conhecemos um pouco mais sobre Elba Ramalho. Artista local e muito querida nacionalmente. São fotos, roupas, condecorações, letras de música e muito mais. Um verdadeiro acervo, digno da cantora. O papel de Elba, Zé e Luiz Ramalho são exaltados na exposição, que tem duração anual, com término previsto para maio de 2018. Aproveitem.
Na sala 1, conhecemos as peças de diversas regiões da Paraíba, com destaque para cerâmica, palha, couro e tecidos.
Na sala 2, conhecemos um pouco mais sobre Elba Ramalho. Artista local e muito querida nacionalmente. São fotos, roupas, condecorações, letras de música e muito mais. Um verdadeiro acervo, digno da cantora. O papel de Elba, Zé e Luiz Ramalho são exaltados na exposição, que tem duração anual, com término previsto para maio de 2018. Aproveitem.
Na sala 3 conhecemos a trajetória de Lourdes Nunes Ramalho, a grande dama do teatro nordestino e brasileiro, a "Gil Vicente Sertaneja". O acervo é muito vasto, com livros, fotos, recortes e objetos pessoais. A literatura de cordel tem seu espaço no local. Os folhetins estão por toda parte. Ler alguns e conhecer a arte local é uma excelente sugestão.
O espaço externo das salas é bem agradável e de fácil circulação. Existe balção de informações, incluindo a distribuição de folhetos e de orientação geral do funcionamento local. Um pequeno espaço para leitura é ofertado também.
Sem dúvida, uma grande opção de passeio na acolhedora cidade. A cultura nordestina está muito bem documentada e merece a sua visita.
Serviço - Aberto de terça a sexta, de 9h às 19h. Aos sábados e domingos, das 14h às 18h. A entrada é franca. Aproveitem!
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