O Nordeste é muito rico em cultura e tradição e, nesta região, entre os estados de Alagoas e Sergipe, precisamente na Grota de Angico (Poço Redondo, SE)), aconteceu o fato que marcou a história do nordestino. Foi o fim do cangaço, a morte do temível Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
Hoje,a região é um polo turístico e a história do cangaço permanece viva através dos relatos, museus e da visita a Angicos. Ficamos hospedados em Piranhas (AL).
Existem duas formas de se chegar a Angicos, a partir de Piranhas. O passeio para o Restaurante Angicos e o outro para o Restaurante Eco Park.
O translado pode ser em pequenos barcos (60 reais por pessoa) ou em catamarã para um ou outro restaurante (35 reais), refeição não está no pacote.
Nossa opção foi ir de pequeno barco com liberdade de horário e opções de passeio. Acabamos conhecendo os dois restaurantes.
Realizamos a trilha a partir do restaurante O Cangaço (5 reais pp) com guia caracterizada (cangaceira). Considerada a trilha original por onde as volantes acessaram a grota de angicos, o passeio tem início na casa do 'coiteiro' de Lampião. O local foi reformado e é bem conservado e inclui pertences e fotos da época.
A trilha possui 680 metros para chegar a grota (a outra possui 1500 metros) de terreno íngreme com subidas e descidas por pedras e caatinga, quase sempre fechada. O que, de certa forma, protege contra o sol escaldante. Existe um ponto de parada onde se pode sentar e descansar um pouco. Primordial levar água, tênis confortável e protetor.
A chegada à Grota de Angicos é um tanto mística. São muitas histórias e fantasias também, mas o local é marcante, realmente. Nosso grupo era pequeno (8) e, sentado sobre as pedras, ouvíamos atentamente as explicações da guia. Lampião era muito confiante, tanto pelo local onde estava, como pelos coiteros (pessoas que davam proteção). Esses foram torturados para confessar o paradeiro do cangaceiro. Então, na manhã de 28 de julho de 1938, após consolidado o cerco, o ataque foi ordenado e durou apenas 20 minutos. Onze cangaceiros morreram, incluindo três mulheres. O restante dos cangaceiros conseguiram fugir. As marcas de bala ainda estão no local. Duas cruzes marcam o local onde Lampião foi morto e uma cruz ( recente), do soldado Adrião Pedro. Todo ano, na data do ocorrido, uma missa é celebrada no local. Falta espaço para tantas pessoas, segundo a guia.
A trilha possui 680 metros para chegar a grota (a outra possui 1500 metros) de terreno íngreme com subidas e descidas por pedras e caatinga, quase sempre fechada. O que, de certa forma, protege contra o sol escaldante. Existe um ponto de parada onde se pode sentar e descansar um pouco. Primordial levar água, tênis confortável e protetor.
A chegada à Grota de Angicos é um tanto mística. São muitas histórias e fantasias também, mas o local é marcante, realmente. Nosso grupo era pequeno (8) e, sentado sobre as pedras, ouvíamos atentamente as explicações da guia. Lampião era muito confiante, tanto pelo local onde estava, como pelos coiteros (pessoas que davam proteção). Esses foram torturados para confessar o paradeiro do cangaceiro. Então, na manhã de 28 de julho de 1938, após consolidado o cerco, o ataque foi ordenado e durou apenas 20 minutos. Onze cangaceiros morreram, incluindo três mulheres. O restante dos cangaceiros conseguiram fugir. As marcas de bala ainda estão no local. Duas cruzes marcam o local onde Lampião foi morto e uma cruz ( recente), do soldado Adrião Pedro. Todo ano, na data do ocorrido, uma missa é celebrada no local. Falta espaço para tantas pessoas, segundo a guia.
É um passeio que pode ser realizado com criança. Nosso filho tem oito anos e fez o percurso sem problemas.
Após a trilha existe suporte de almoço e diversão para adultos e crianças.
A história do cangaço é feita de traições, vinganças, batalhas e romance. A Grota de Angico faz parte dessa história.
É um belo passeio, que recomendo bastante.
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