Normalmente, a capital da Irlanda do Norte (Belfast), não está nos roteiros convencionais da maioria dos turistas, mas isso é um erro que, na medida do possível, deve ser evitado. Estivemos em Dublin em março de 2014 e seguimos em direção a Belfast, de trem. Uma viagem bem agradável e curta, afinal, apenas 165 km separam essas capitais. Belfast é a menor capital do Reino Unido e sua história política conturbada, me estimulou conhecê-la. Sem dúvida, a visita ao museu do navio Titanic (The Titanic Belfast Experience) atrai visitantes do mundo inteiro. Optei por fazer o passeio com os famosos ônibus de turismo (Hop On/Off). Se preferir um táxi, o custo é de dez libras do centro ao museu. A intenção era conhecer primeiro o museu e depois o restante da cidade. Como esta última é pequena, concluimos ter sido uma excelente opção, aliás, foi a única parada que fiz antes de voltar ao centro, onde há outras atrações passíveis de serem percorridas a pé.
Inaugurado em 2012, o museu Titanic foi construído as margens do rio Lagan, no local onde o estaleiro Harland & Wolff construiu o navio. Foram necessários três anos para a construção e dez meses destinados exclusivamente para o designer interno. Era o maior navio da época. O quarteirão é todo dedicado ao museu. A primeira impressão é de deslumbramento. O prédio em forma de proa de navio é gigantesco e lindo também. Foram utilizados mais de 3 mil folhas de alumínio usadas de forma irregular com a intenção de lembrar as ondas do mar e possui 38 metros de altura, semelhante ao titanic. Com certeza, fica-se um bom tempo aqui procurando a melhor foto.
São nove galerias em seis andares de prédio. Na entrada, uma estátua em bronze do famoso escultor irlandês Rowar Gillespie (a Titanica).
O grande hall de entrada também impressiona. Tudo muito bonito e organizado. O ingresso adulto custa 15.5 libras. Sugiro alugar o guia de visitação (com fone) ao custo de 3 libras. O áudio vem em inglês, francês, espanhol, alemão, italiano, mandarim e polonês.
As galerias contam a construção, o lançamento e até o desaparecimento do gigantesco navio ao colidir com o Iceberg no Atlântico Norte em 1912, onde morreram mais de 1500 pessoas nesse trágico acidente. As fotos são impressionantes, principalmente quando se compara o número dos operários, com o tamanho gigante da construção.
As primeiras galerias mostram a industria naval da Irlanda à época, muito evoluída e rica. São muitas fotos, áudios e réplicas bem interessantes das cabines do navio, desde a mais luxuosa até a mais simples.
As últimas mensagens enviadas pelo navio e as tentativas frustadas de socorro são bem relatadas e demonstram o desespero dos tripulantes durante a tragédia.
A industria do cinema lucrou e muito com o Titanic. Vários filmes de sucesso ou relacionados ao acidente estão representados aqui também.
Obviamente, não deixei de comprar minha miniatura do navio e meu ímã . Na saída, fui conhecer o pequeno e reformado navio Nomadic, na verdade, um barco auxiliar que tinha função de levar os passageiros da primeira e segunda classes ao Titanic.
Obviamente, não deixei de comprar minha miniatura do navio e meu ímã . Na saída, fui conhecer o pequeno e reformado navio Nomadic, na verdade, um barco auxiliar que tinha função de levar os passageiros da primeira e segunda classes ao Titanic.
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