Um dos melhores passeios que fizemos na Islândia foi conhecer o sul da ilha. Saimos bem cedo de Reykjavik, em um ônibus bastante confortável, guia em inglês e muitas paisagens pela frente. Exatamente o que estávamos programando. Reservamos pela Islandia Brasil / Gray Line ao custo de 20.900 ISK e o passeio foi o South Coast, Waterfalls.
A Islândia é excelente para quem curte aventuras, paisagens exóticas e esportes radicais. Existem diversas opções à escolher e possui um excelente custo / benefício. A estrada é tortuosa. De um lado o Oceano Atlântico, gelado, escuro e, do outro, fazendas e vilarejos, muitas vezes localizados aos pés dos inúmeros vulcões da região. Em algumas áreas, observa-se vapor emergindo da terra (abaixo).
Depois de quase duas horas de viagem, chegamos à linda cachoeira Skógafoss. Com 60 metros de altura por 25 de largura, é uma das maiores da Islândia. Tivemos sorte, pois um bonito arco iris estava presente. A escadaria ao lado direito levaria ao topo, mas, lamentavelmente, não daria tempo para uma subida. Essa enorme quantidade de água vem das geleiras pelo rio Skogaá.
Seguindo viagem, fomos ao encontro dos nossos guias para um passeio na geleira Solheimajokull. Para tanto, cada um escolhia seu sapato apropriado e uma machadinha adequada para uso na geleira. Todo esse material é imprescindível e estava disponível em nossa chegada.
Material escolhido, roupas adequadas… Fomos à caminhada. Nosso guia informou um tempo aproximado de 30 minutos para concluí-la. Nos pareceu bem maior. O frio era impiedoso, todavia, a paisagem valia o esforço. Sempre subindo no meio das montanhas, a vegetação verde rasteira, pequenas cachoeiras congeladas no percurso e um córrego que descia das geleiras, nos fazia companhia. Belíssimo. Como se tudo isso não bastasse, avistávamos atrás, o Atlântico.
No meio de picos gelados e montanhas escuras, a visão da geleira. Havia parada para as orientações.
Como se comportar, os cuidados e o uso das ferramentas eram explicados pelo guia. A colocação das sapatilhas demorou um pouco. O adaptador pontiagudo específico para geleiras foi colocado em nossos sapatos e, apenas assim, estaríamos prontos para enfrentá-la.
Nunca havia andado em uma geleira e não achei fácil. O andar tem que ser firme no gelo e o uso da machadinha ajuda bastante. O gelo é um espetáculo à parte, mas são tantos os cuidados dispensados, que se corre o risco de não contemplá-lo como merecido. E para passar de uma fenda a outra? Melhor não olhar para baixo, com certeza. O azul sob nossos pés impressionam.
Ficar na ponta de uma geleira observando a profundidade sem fim eu não poderia perder. Mas as pernas tremiam demais, mesmo com a ajuda do guia. Experiência única.
No total, o passeio dura pelo menos duas horas.
Seguimos viagem para conhecer as praias famosas da ilha, mas antes, uma parada para um pequeno lanche na vila Vik. Oportunidade para conhecer e apreciar a especialidade local, o hot-dog, um dos melhores do mundo. Sabiam? Cebola picadinha, salsicha e um pão delicioso. Vale degustar!
Na lojinha de souvenir, a oportunidade de comprar mais um ímã para a minha coleção e contemplar a incrível vista do que ainda estava por vir: as praias!
A praia ( Reynisfjara ) é de uma beleza singular. Areia negra, vulcânica, mar revolto e montanhas com formações de basalto (colunas), que parecem esculpidas pelo homem. Cavernas incrivelmente perfeitas. Encontramos os pilares de Reynisdrangar, que são as formações basálticas que emergem do mar. Diferente e bonito.
Para fechar o passeio, a bela cachoeira Seljalandsfoss. Sem o mesmo brilho da primeira, mas muito bonita também.
Voltamos já a noite, mas valeu o passeio. Anotem.
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