O TEMPLO DOS DEUSES
Não é exagero afirmar que este é um dos lugares mais extraordinários da Itália. O Pantheon foi erguido pelo imperador Marco Vipsânio Agripa em 25 aC, durante seu terceiro consulado. Por este motivo, o Pantheon é conhecido como Pantheon de Agripa. Destruído por um incêndio, foi reconstruído por Adriano em 118 dC e, desde o Século VII, foi convertido para igreja católica. Hoje, abriga os sarcófagos dos reis italianos e figuras importantes na história da Itália. Existem várias formas de chegar aqui. Caminhamos desde o Monumento a Vittorio Emanuele, seguindo as plaquinhas nas ruas e nos prédios, passando pelo centro financeiro e político da cidade, até chegarmos à Piazza della Rotonda, uma belísssima praça. Era um dia chuvoso, frio e as pessoas amontoavam-se nos bares e restaurantes próximos ou faziam uma organizada fila para visitar o Pantheon. A entrada é grátis e o monumento está aberto diariamente das 8:30 às 19:30h e aos domingos, das 9 às 18 h. Se preferir chegar de ônibus, é interessante pegar o 116.
Sua estrutura foi construída em concreto natural de material pozolânico, de uma região próxima ao vulcão Vesúvio, assim como muitos monumentos de Roma. Quem conhece a parte externa não imagina a grandiosidade de seu interior, todo em mármore.
Área central. |
Detalhe do piso em mármore. |
A construção da cúpula em forma de hemisfério do Pantheon foi um marco da engenharia romana. Com 43,5 metros de diâmetro e 43,5 metros de distância do chão, a precisão da obra impressiona, é perfeita. Uma abertura central de 8 metros permite que a luz solar ilumine a área interna, porém, a chuva também penetra neste espaço, contrariando a idéia que a água iria evaporar antes de chegar ao solo, como muitos acreditavam.
Colunas em mármore e cúpula. |
Sarcófago de Rafael (pintor). |
Tumulo de Humberto I e Vittorio Emanuele |
A linda Piazza della Rotonda, com suas fontes e o seu obelisco Egípcio, merecem uma paradinha para algumas fotos e, se o tempo ajudar, sente-se nos inúmeros restaurantes ao lado da praça, apreciando esta paisagem única e, depois, permita-se ficar perdido nas estreitas ruas que cercam o Pantheon. Impossível não ficar encantado.
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