Chegamos em Santiago no início da tarde de julho de 2012, voando Tam desde São Paulo . Retornar a Santiago é sempre muito agradável. Cidade limpa, muito arborizada, longas avenidas, povo cortês e agradável. A sensação de ser abraçado pela cordilheira é muito boa sendo que, desta vez, seus picos estavam nevados. Como tínhamos pouco tempo, optamos por fazer esse roteiro: Mercado Central e estação de esqui .
Mercado Central - Nosso hotel estava localizado em Las Condes, um bairro tranqüilo, perto do Shopping Arauco, na Avenida Kennedy. Fizemos a opção de ir ao mercado de taxi. Eles são de cor preto e amarelo e cobram por quilometragem percorrida. Observem no vidro da frente esse valor. Cuidado com eles, sempre existem os mais espertos e te cobram mais caro. Nosso valor foi de seis mil pesos chilenos ou vinte e cinco reais. Outras opções são o metrô ( Estação Mapocho)) e os ônibus.
O Mercado Central é um ponto agitado na capital chilena. Local de encontro de familiares e de turistas. Essa grande estrutura de ferro de cor verde, montada em 1872 é, além de tudo, um bom local para se provar a boa gastronomia, principalmente de frutos do mar. As opções de restaurantes são várias. Logo na entrada, o assédio dos garcons é grande, mas antes de sentar-se em uma mesa, vale um passeio para conhecer os pequenos detalhes deste lugar, como uma pequena fonte na área central, local onde muitos se enfileravam para tirar uma foto.
Além das frutas e verduras de encher os olhos, a grande pedida realmente são os frutos do mar, que sempre frescos, foram organizados para impressionar ao turista, como esse carangueijo gigante de águas profundas (centolla).
Ficamos para almoçar no Donde Augusto . Um restaurante bem central, agitado, mas organizado. Provamos um mix de frutos do mar e, lógico, aprovamos.
Passeamos pelo shopping Arauco na volta e, além das comprinhas básicas para nossos filhos, jantamos no Tony Roma's.
Bom restaurante,ambiente muito agradável e uma comida deliciosa.Comemos um Baby Back Ribes com um vinho tinto e ficamos muito satisfeitos. Depois,como ninguém é de ferro,fomos tomar aquele sorvete delicioso do Friday`s. Nem preciso dizer que adoramos.
Estação de esqui de Valle Nevado e Farellones - Logo cedo acordamos ansiosos por conhecer as famosas estações de esqui do Chile. Fizemos uma reserva prévia com a Turistour no passeio "Excursion a La Montana" e ¨pagamos o equivalente a duzentos reais. Na hora marcada, nosso ônibus estava aguardando no local combinado. O passeio a Valle Nevado e Farellones seria das 8:30h às 17h, aproximadamente. Nosso ônibus era bastante confortavel e ficamos na primeira fila. Achei estranho porque fomos os últimos a entrar no ônibus e justo aquela cadeira da frente com a melhor vista estava desocupada... Só entendi depois.
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Ainda em Santiago, pouco antes de subirmos as montanhas, essa loja abaixo, que parece ter sido feita para brasileiros, aluga todo o equipamento necessário para quem vai praticar esporte na neve ou para quem quer apenas curtir as paisagens . A loja, cheia de turistas, estava uma verdadeira confusão, mas conseguimos, com paciência, alugar tudo o que foi necessário. Alugamos roupa de frio,botas e compramos luvas, gorros e faixa. Pagamos o valor de cento e sessenta reais. O aluguel dos equipamentos pode ser realizado também na própria estação de esqui mas, por precaução, resolvemos alugar logo.
Saímos de Santiago e iniciamos a subida pelas montanhas. Quando o guia começou a explicar que quanto maior o ônibus menor a sensação de náuseas e vômitos, entendi o porquê daquela bela poltrona está desocupada: seríamos os primeiros a ver aquelas curvas sinuosas e perigosas durante todo o trajeto. São sessenta curvas até Valle Nevado. Não aconselho alugar um carro para fazer este passeio. O melhor é fazer um pacote com motorista mais experiente. A foto abaixo mostra o quanto essa estrada é dificil. Imaginem então quando fica coberta por neve.
Após as intermináveis curvas, finalmente chegamos a famosa estação de Valle Nevado. Localizado a três mil metros de altitude, essa é a maior estação de esqui do Chile e a preferida dos turistas. Com nove mil hectares de superfície esquiável, distribuidos em 37 km de pistas, as opções são várias, porém, tem que ter paciência com as filas. Com suas trinta e cinco pistas, onze teleféricos e uma grande estrutura para turistas, aqui é uma grande festa. A neve estava lá para não decepcionar. Todas as idades participavam, seja esquiando ou apenas curtindo as paisagens.
Se deseja alugar material na própria estação, o valor dos esquis, botas e bastões custam trinta e seis dólares o dia e, se desejar aulas particulares, o valor sai por setenta e oito dólares a aula. Existem também aulas para deficientes. Programem-se!
Em Valle Nevado você tem opção de hospedagem em três hotéis: o Valle Nevado (mais caro), Puerta del Sol e o Três Puntas. Caminhamos no único sentido para onde todos se dirigiam, ou seja, enfrentar as filas do teleférico e descer as montanhas. Nossa opção foi ficar no Bar Loudge, anexo ao Hotel Valle Nevado, contemplando aquela linda paisagem e fazendo um lanche para recompor as energias.
Após o breve passeio em Valle Nevado descemos vinte curvas e fomos a Farellones que, segundo os especialistas, é o local ideal para iniciantes. Fui fazendo a função de ajudante do motorista porque, em determinadas curvas, nós não conseguíamos enxergar o carro que vinha em sentido contrário. Paramos em alguns mirantes, porque a vista realmente é muito bonita.
A estrutura em Farellones é bem mais modesta do que a de Valle Nevado. São casas de madeiras, ora no alto das montanhas, ora no pequeno povoado. A neve não colaborou, havia muito pouca. Alguns restaurantes estavam abertos e as lojas de esqui também, aguardando talvez algum esquiador mais afoito. Os preços são bem diferentes na alta temporada. Enquanto na alta temporada pagamos sessenta e seis dólares em Valle Nevado, em Farellones pagamos vinte dólares para usar as pistas.
Retornamos a Santiago no final da tarde e, para quem queria apenas conhecer a estação de esqui, foi um bom passeio. Se a opção é esquiar mesmo, a excursão não é a melhor escolha, em função da restrição no tempo de permanência no local.
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