O Instituto Ricardo Brennard foi considerado, em 2015, pela Traveler's Choice Museus, como o melhor museu da América do Sul. A área como um todo encanta. São 77 mil metros quadrados de área construída. A recepção já nos parece encantadora, desde o imenso estacionamento, até o acesso, caminhando por lindas palmeiras imperiais. No museu, todo acervo é da coleção particular do industrial pernambucano Ricardo Coimbra Brennan.
Antes do acesso a entrada principal, um lindo lago já é cenário para fotos fantásticas.
O Instituto, em estilo medieval, se divide entre uma galeria, a biblioteca, o Parque das Esculturas, a Capela Nossa Senhora das Graças e o Castelo São João, além de um pequeno restaurante. Seguindo a seqüência, o último local aberto a visitação é o incrível Museu das Armas, no Castelo São João.
O que impressiona também são as dezenas de esculturas nos imensos jardins do Instituto. De início, as esculturas "gordinhas" de Botero ("A Dama e o Cavalo") e a réplica da estátua de Davi, de Michelângelo, chamam atenção na entrada.
A coleção permanente, tem um grande valor histórico e artístico. São obras com raízes desde a idade média ao século XXI e com destaque para o período colonial e invasão holandesa. São muitos detalhes. A colecão é magnífica. A arte barroca tem o seu espaço. Suas peças são lindas.
Chama a atenção a vasta coleção do Brasil holandês a época do Conde Maurício de Nassau. São mapas, bem como quadros e muitos objetos que remetem ao dito período. Frans Post, pintor do século XVIII, que fazia parte da comitiva de Nassau e pintava paisagens brasileiras, possui quinze quadros no Instituto, sendo sua maior coleção. Roupas e tapeçarias também fazem parte da coleção (Desenhos de Eckhout).
O museu de cera é interessante pelos detalhes que remetem a figuras reais. Essa transcrição da realidade é tão acentuada, que em determinadas peças assusta. Retratam o julgamento de Nicolas Fouquet.
Por último, visitamos o Castelo São João, onde se encontra o incrível Museu das Armas. São mais de três mil pecas, entre facas, adagas e espadas. Destaques para as armaduras para cavalos e cavaleiros datados de 1515, as espadas do Rei Faruk (egípcio), fuzis de Dom Pedro I e Dom Pedro II. Os vitrais coloridos são belíssimos.
É um museu incrível e imperdível em Recife. Vale a pena reservar um dia para visitá-lo. O fizemos em apenas uma tarde e ainda com direito a pausa para apreciar um café no restaurante, porém, confesso que, para quem deseja detalhar as etapas, é necessário um tempo maior.
Está localizado na Alameda Antônio Brennand, S/N, Várzea, Recife-PE.
Funciona de terça a domingo, de 13 às17 horas.
Cartões de créditos são aceitos para o acesso.
Visitas agendadas, acesse aqui.
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